sexta-feira, 13 de maio de 2016

espasmos perdidos

Longe assim
os caminhos fragmentam
a minha dor


esconder pra quê?

Repetir partir
surgir em novo horizonte

longe assim
esconder aqui
perto ou longe

da boca
de canto a canto
sem pranto
mas esquecido
como espasmos perdidos

DESATENÇÃO

O mundo deseja apenas o retorno
da mão que efetua  o desejo de dividir a soma contrária
caminhos se cruzam como pontes
que desintegram a esperança de uma alma esquecida
voltar é apenas o inicio de um novo fim
viver na esperança efêmera
vaidade de seguir cantando
vantagens compartilhadas
esperas fadadas ao fracasso de uma nova esperança
fado e descaso
de um querer em estragos
Voltas que a vida dá
esperas que o entrementes perdido
avoluma a escada da eterna desesperança
voltei e vi o mundo em estragos divididos
e perdas acumuladas pela desatenção  do acaso
Voltei apenas sei
que desatento caminhei perdido
entre efêmeras amizades com vácuos
entre o querer e o dividir espaços