poesias, prosas, desabafos, comentários jurídicos e outros pontos e contos. Contato: idiliooliveira@hotmail.com ; idiliooliveira ( Skype ) ; idílio araujo ( facebook )
terça-feira, 21 de janeiro de 2014
Rosas
Rosas amareladas
ainda são rosas
e exalam mansidão
de quem não viveu em vão
Rosas com pétalas toscas
são belas quando caem nas docas
pois renascem
para outras histórias
Rosas pintadas nas faces
de outras rosas
são rosas que enroscam
beijando-me a face
Rosas por que partes
sem rosas ?
por que não esperas
uma nova aurora
e descansas no colo
de Teodora ?
Rosas amareladas
descalças na serra
sem caule despétalas
mas voltas para o jardim
do Senhor
Rosa
eis que tu flores nos jardins
que desenhastes por aqui
deixastes teu cheiro
e o teu riso sem fim
para Tia Rosa que agora perfume outro jardim
idílio
segunda-feira, 20 de janeiro de 2014
Eikhah
Como está ocaso o mundo
antes esplendor da luz fusca
repleta de lírios e fadas
tornou-se vassalo entre províncias
mescladas de descaso
e sepulturas
Chora
no exílio minhálma
em fuga da opressão
sem portões e sem descanso
incapaz de encontrar arrimo
nem riso dos faustos
que em tempos antigos
honravam o que hoje desprezam
pois carregam impurezas em suas saias
todo o corpo geme
e da íris vertem lágrimas de solidão
e o coração
arcaboiço da doçura
convulsiona-se dentro do peito nu
e meus gemidos são mudos
tu chamaste e meus terrores
jazem espalhados em cada esquina
como língua que se levantam
sem princípios seguem
e suas peles enrugam-se sobre a pele
mas caminham vestindo púrpura
os mortos espalham justiça
com suas mãos compassivas
esmagam o próprio peito
como se tivessem sido perfurados
pela espada de Naim
ungidos sob a proteção da Nação
Nós suportamos o peso da culpa
somos governados por escravos
e cauterizamos a nossa fome por justiça
e a alegria desaparece
como a juventude escapa em féretro
das mãos impuras dos insanos
inútil
inútil
idílio
antes esplendor da luz fusca
repleta de lírios e fadas
tornou-se vassalo entre províncias
mescladas de descaso
e sepulturas
Chora
no exílio minhálma
em fuga da opressão
sem portões e sem descanso
incapaz de encontrar arrimo
nem riso dos faustos
que em tempos antigos
honravam o que hoje desprezam
pois carregam impurezas em suas saias
todo o corpo geme
e da íris vertem lágrimas de solidão
e o coração
arcaboiço da doçura
convulsiona-se dentro do peito nu
e meus gemidos são mudos
tu chamaste e meus terrores
jazem espalhados em cada esquina
como língua que se levantam
sem princípios seguem
e suas peles enrugam-se sobre a pele
mas caminham vestindo púrpura
os mortos espalham justiça
com suas mãos compassivas
esmagam o próprio peito
como se tivessem sido perfurados
pela espada de Naim
ungidos sob a proteção da Nação
Nós suportamos o peso da culpa
somos governados por escravos
e cauterizamos a nossa fome por justiça
e a alegria desaparece
como a juventude escapa em féretro
das mãos impuras dos insanos
inútil
inútil
idílio
quarta-feira, 8 de janeiro de 2014
Pétalas
Anjo do norte
Rosas amarelas
orquídeas da serra
Pétalas
Menina flor
cheiro virgem
de verdes almas
da rosa pequenina
esquinas da dor
Anjo da serra
flor que exala bruma
que encanta a pedra
e despenca pétalas
por entre dedos e línguas
rosas amarelas
anjo do norte
esquinas da dor
rosa pequenina
pétalas
idilio
Rosas amarelas
orquídeas da serra
Pétalas
Menina flor
cheiro virgem
de verdes almas
da rosa pequenina
esquinas da dor
Anjo da serra
flor que exala bruma
que encanta a pedra
e despenca pétalas
por entre dedos e línguas
rosas amarelas
anjo do norte
esquinas da dor
rosa pequenina
pétalas
idilio
Sou o que Sou
Aborrece-me o ódio consumado
não poderia crer em inimigos de fato
todos os meus caminhos
enquadram o meu andar
e lá está o mais profundo abismo
de onde me ausentarei
se tomo as asas da alvorada
Ergo a minha voz
e derramo bálsamo sobre queixas
e dentro de mim
quedam as armadilhas ocultas
da terra dos viventes
Levanto as mãos
e o meu coração se vê turbado
em uma terra sedenta
que me esconde a face
e como a sombra que passa
disperso a mentira
do poder dos estranhos
e meu lamento
divulga as faces notórias da maldade
e invoco a vontade dos que temem
e dos que esperam
e destrancam as portas das fronteiras
que fazem de mim
uma nação
idilio
não poderia crer em inimigos de fato
todos os meus caminhos
enquadram o meu andar
e lá está o mais profundo abismo
de onde me ausentarei
se tomo as asas da alvorada
Ergo a minha voz
e derramo bálsamo sobre queixas
e dentro de mim
quedam as armadilhas ocultas
da terra dos viventes
Levanto as mãos
e o meu coração se vê turbado
em uma terra sedenta
que me esconde a face
e como a sombra que passa
disperso a mentira
do poder dos estranhos
e meu lamento
divulga as faces notórias da maldade
e invoco a vontade dos que temem
e dos que esperam
e destrancam as portas das fronteiras
que fazem de mim
uma nação
idilio
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