E se eu disser que te amei
acreditarias em minhas lembranças?
se não busquei a eternidade do nosso vislumbre
vaguei em solilóquio doloroso
mas eis que tu vagueias em mim
como querobim desavisado
sigo amando teu espento
de não te ter por descanso
e se eu disser que sigo
e é reflexivo o meu desaviso
e amando e amando
por vezes te escuto em verde e rosa
me querendo tanto
Parou naquela estação
o prazer que explodia
a nossa emoção
conta-me a tua vida
por agora
tua filha que chora
quando escapa teu seio
e das horas que cantas
e encantas o beijo de agora
do espaço molhado
entre o céu e o teu laço
da tua nova esperança
da tranca quando tranças
a porta atras de ti
idilio
poesias, prosas, desabafos, comentários jurídicos e outros pontos e contos. Contato: idiliooliveira@hotmail.com ; idiliooliveira ( Skype ) ; idílio araujo ( facebook )
sexta-feira, 25 de janeiro de 2013
terça-feira, 22 de janeiro de 2013
lusa-fusca
Dirias
idílio
e nada respoderias além do eco em mim
tudo é tão átimo
e nem represento que hoje
é o ágora
se meus olhos fecham
e nem sei se o presente é o que se quis
Dirias
Deus
e nada responderias
além do desejo de vive-Lo
é fusca a lusa da minha viagem
idílio
e nada respoderias além do eco em mim
tudo é tão átimo
e nem represento que hoje
é o ágora
se meus olhos fecham
e nem sei se o presente é o que se quis
Dirias
Deus
e nada responderias
além do desejo de vive-Lo
é fusca a lusa da minha viagem
sexta-feira, 4 de janeiro de 2013
o ano que morreu
Meu bem
Tudo de repente sumiu
E olha que nem é primeiro de abril
Mas esse teu olhar no meu
Foi teu desejo
E não seu
Meu bem
Hoje o ano sumiu
E olha que nem assim
Você ressurgiu
Mas o meu pensamento
No teu
Foi desejo meu
E não teu
Meu bem
Leia
teu passado no meu
e olha que nem sou teu
nem eu
sou assim
como o ano que morreu
meu bem
cicatrizes
meu corpo de guerreira
esculpido pelas cicatrizes de guerras
expostas em mim
minha pela derrama o suor
das conquistas
e cada vitória
será sempre um novo
recomeço
e nessa lusa-fusca
que ofusca as dores da batalha
ah! ilusória natureza
que cegao gesto
de recusar-se a ver
que a vida não é conquista
é recepiente vazio
mas que tragicamente sublime
o que torna majestosa
a beleza frágil
do viver
esculpido pelas cicatrizes de guerras
expostas em mim
minha pela derrama o suor
das conquistas
e cada vitória
será sempre um novo
recomeço
e nessa lusa-fusca
que ofusca as dores da batalha
ah! ilusória natureza
que cegao gesto
de recusar-se a ver
que a vida não é conquista
é recepiente vazio
mas que tragicamente sublime
o que torna majestosa
a beleza frágil
do viver
a janela dos mortos
Triste espaço no compasso a dois
os corpos são frêmitos da desordem
e as almas desfrutam caminhos opostos
conviver conspira o desmando da maldade
lados e espaços vazios
átomos que nem por um átimo
sustentam as janelas dos mortos
insegura
a dura certeza da despedida
que por desnuda
despe a vida em dois
triste a conspiração da maldade
que por ser pública
torna impudica
o amor
os corpos são frêmitos da desordem
e as almas desfrutam caminhos opostos
conviver conspira o desmando da maldade
lados e espaços vazios
átomos que nem por um átimo
sustentam as janelas dos mortos
insegura
a dura certeza da despedida
que por desnuda
despe a vida em dois
triste a conspiração da maldade
que por ser pública
torna impudica
o amor
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