amando nos bancos
te ensinando os nomes
que inventei
e te dei
fugindo das cores
que misturamos
quando juntos
fingimos
que nossos olhos viram
deitando em camas
que não plantamos
sobre os restos de nós
e misturamos
amor e prazer
magoando nosss voltas
pelas portas
que abrimos
nos inventamos
seguindo por terras
que ousamos pisar
mas
amamos
cada boca
cada planta
cada espaço
que moldamos
cada sonho
que planejamos
e vivemos
amando
idilio
poesias, prosas, desabafos, comentários jurídicos e outros pontos e contos. Contato: idiliooliveira@hotmail.com ; idiliooliveira ( Skype ) ; idílio araujo ( facebook )
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
solilóquio
A vida é linda sim
e olhar outra vez teus olhos
de soslaio
depois da volta
que a porta fechada retirou
da máscara
o tenebroso abismo
que conspurcava do mundo físico
quem dera
além das fronteiras
de sombra
a nesga de neblina apagada
encontre o repentino
clarão da aurora
voltei
transido de assombro
deixei as lágrimas levarem os escaminhos
da minha alma redivida
olhei teus olhos
dentro do meu coração
obrigado pai
por mais um dia
oh! milagrosa lixivia
que purifica nossas chagas
de vaidade e ilusão
oh! solilóquio doloroso
quando a fé esmorece
e vira grão
a vida é linda sim
e olhar outra vez
nos teus olhos
é milagre
depois da volta
é prazeroso depois
muito mais do antes
de quando a porta fecha
atras de todos os olhos
idilio
e olhar outra vez teus olhos
de soslaio
depois da volta
que a porta fechada retirou
da máscara
o tenebroso abismo
que conspurcava do mundo físico
quem dera
além das fronteiras
de sombra
a nesga de neblina apagada
encontre o repentino
clarão da aurora
voltei
transido de assombro
deixei as lágrimas levarem os escaminhos
da minha alma redivida
olhei teus olhos
dentro do meu coração
obrigado pai
por mais um dia
oh! milagrosa lixivia
que purifica nossas chagas
de vaidade e ilusão
oh! solilóquio doloroso
quando a fé esmorece
e vira grão
a vida é linda sim
e olhar outra vez
nos teus olhos
é milagre
depois da volta
é prazeroso depois
muito mais do antes
de quando a porta fecha
atras de todos os olhos
idilio
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
esperas
Meu amor espera
não tenho que ir agora
espera
tem tanta vida
por ai
espera
é só um momento de espera
tão rápida que dura uma vida
mas
espera
não busque outro amor
espera
não queira outro nome
não escreva uma nova história
na vida
quimera
não
não queira viver
buscando metas
não resta nada sem nós
espera
talvez ainda volte
talvez nem vá
nesse novo tempo
que me espera
existem setas e curvas
nem sei se tem estradas
retas
mas
sei
se eu volto
me esperas
idilio
não tenho que ir agora
espera
tem tanta vida
por ai
espera
é só um momento de espera
tão rápida que dura uma vida
mas
espera
não busque outro amor
espera
não queira outro nome
não escreva uma nova história
na vida
quimera
não
não queira viver
buscando metas
não resta nada sem nós
espera
talvez ainda volte
talvez nem vá
nesse novo tempo
que me espera
existem setas e curvas
nem sei se tem estradas
retas
mas
sei
se eu volto
me esperas
idilio
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
Ecos do futuro
tenho medo dos ecos do futuro
olho o ocaso e nesse emaranhado de cores
calo a minha alma e minha ãnsia por viver
e permanecer na noite que nasce
tenho medo dos ecos do amanhã
e nem sei
se ao fechar os olhos
quando a aurora distilar alegrias
estarei lá
a contemplar a manhã que renasce
fala oh! poderoso Senhor
e guarda o silêncio
quando arde aqui
um fogo devorador
tenho a esperança nas mãos
e as promessas das lembranças
tenho a vida
e ainda assim
tenho medo
dos ecos do amanhã
idílio
olho o ocaso e nesse emaranhado de cores
calo a minha alma e minha ãnsia por viver
e permanecer na noite que nasce
tenho medo dos ecos do amanhã
e nem sei
se ao fechar os olhos
quando a aurora distilar alegrias
estarei lá
a contemplar a manhã que renasce
fala oh! poderoso Senhor
e guarda o silêncio
quando arde aqui
um fogo devorador
tenho a esperança nas mãos
e as promessas das lembranças
tenho a vida
e ainda assim
tenho medo
dos ecos do amanhã
idílio
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
Compositor da vida
amei cada espera
desfrutei cada espaço
que desenhei
vivi intensamente
uma a uma
das vidas que passei
senti passo a passo
pelas ruas que andei
cada instante da minha
longa e breve estrada
senti na alma
o peso de ter conquistado
e a leveza de ter conseguido
e em cada não intensifiquei
e em cada queda
orei suavemente
outras
intensamente
mas nunca
inutilmente
segui por estradas que não sonhei
mas aprendi notavelmente
na câmara escura que escolhi
chorei
amei
e vivo permaneci
em cada pedaço que cai
e no quadro de um denodado fazer
escrevi textos de prazer
e na semântica metafórica
de tudo querer
semeei
colhi
desfrutei de escolhas
e foram tantas escolhas
que nem sei
se escolhi ou se segui
mas sei que vivi
e hoje
aqui
sentado diante de mim
espero o trem que não vem
mas digo
sinceramente
como é prazeroso
esperar sem saber se vem
pois nessa espera
posso compor
a vida que escolhi
idílio
desfrutei cada espaço
que desenhei
vivi intensamente
uma a uma
das vidas que passei
senti passo a passo
pelas ruas que andei
cada instante da minha
longa e breve estrada
senti na alma
o peso de ter conquistado
e a leveza de ter conseguido
e em cada não intensifiquei
e em cada queda
orei suavemente
outras
intensamente
mas nunca
inutilmente
segui por estradas que não sonhei
mas aprendi notavelmente
na câmara escura que escolhi
chorei
amei
e vivo permaneci
em cada pedaço que cai
e no quadro de um denodado fazer
escrevi textos de prazer
e na semântica metafórica
de tudo querer
semeei
colhi
desfrutei de escolhas
e foram tantas escolhas
que nem sei
se escolhi ou se segui
mas sei que vivi
e hoje
aqui
sentado diante de mim
espero o trem que não vem
mas digo
sinceramente
como é prazeroso
esperar sem saber se vem
pois nessa espera
posso compor
a vida que escolhi
idílio
domingo, 11 de dezembro de 2011
a boca e o beijo
a boca implora
a boca grita
o beijo rir
o beijo foge
a boca fecha
o beijo reclama
a boca canta
o beijo espanta
a boca pede
o beijo morde
a boca
o beijo
a boca esconde a língua
a lingua explora o beijo
o beijo canta
a boca reclama
o beijo vive na boca
a boca espera o beijo
a boca
o beijo
a boca é o beijo
o beijo morre na boca
e espanta o medo
a boca derrama o prazer
do beijo
no beijo
pelo beijo
que a boca canta
a boca
o beijo
o beijo inunda a boca
a boca contém o beijo
não existe beijo sem boca
e boca sem beijo
é morta
dexa se der porta
é pântano
o beijo
na boca
a boca no beijo
idilio
a boca grita
o beijo rir
o beijo foge
a boca fecha
o beijo reclama
a boca canta
o beijo espanta
a boca pede
o beijo morde
a boca
o beijo
a boca esconde a língua
a lingua explora o beijo
o beijo canta
a boca reclama
o beijo vive na boca
a boca espera o beijo
a boca
o beijo
a boca é o beijo
o beijo morre na boca
e espanta o medo
a boca derrama o prazer
do beijo
no beijo
pelo beijo
que a boca canta
a boca
o beijo
o beijo inunda a boca
a boca contém o beijo
não existe beijo sem boca
e boca sem beijo
é morta
dexa se der porta
é pântano
o beijo
na boca
a boca no beijo
idilio
o peso do futuro
a luz da lua ilumina a pequena mesa
o grito do mar ecoa entre as paredes do meu quarto
o frio da alma espera
e meu mundo derrama por entre as frestas
do meu corpo
quisera
quisera voltar e correr llivre
nas serras do ororubá
sem planos
sem ter que voltar
sem o peso do futuro
sem muros
sem mar
andar andar
menina que sonha
menina que espera
sem ter que voltar
sem o peso do futuro
só
sozinha e solta
sem lar
sem esperas
sem ter um dia presente
mas todas as coisas
sem sofreguidão da alma
quisera
namorar no final da tarde
me apaixonar todo dia
ter a minha íris
na íris dos olhos
de Deus
idilio
o grito do mar ecoa entre as paredes do meu quarto
o frio da alma espera
e meu mundo derrama por entre as frestas
do meu corpo
quisera
quisera voltar e correr llivre
nas serras do ororubá
sem planos
sem ter que voltar
sem o peso do futuro
sem muros
sem mar
andar andar
menina que sonha
menina que espera
sem ter que voltar
sem o peso do futuro
só
sozinha e solta
sem lar
sem esperas
sem ter um dia presente
mas todas as coisas
sem sofreguidão da alma
quisera
namorar no final da tarde
me apaixonar todo dia
ter a minha íris
na íris dos olhos
de Deus
idilio
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
dez anos
assim se passaram dez anos
e em cada dia
eu vi seu rosto
e os meus anos passaram
dia a dia
entre o meu e o teu mundo
o tempo não dilacerou o impulso inicial
e um a um somou
o infinito da nossa causa
assim se passaram dez anos
e cada lágrima foi dividida
cada riso somado ao todo
da plenitude da magia do viver
em dois extremos
e fundamentos
de uma casa da paz
assim se passaram dez anos
e ainda assim
eu voltaria ao seu portão
em um recomeço
para trilhar cada espaço
que desenhei com você.
idilio
e em cada dia
eu vi seu rosto
e os meus anos passaram
dia a dia
entre o meu e o teu mundo
o tempo não dilacerou o impulso inicial
e um a um somou
o infinito da nossa causa
assim se passaram dez anos
e cada lágrima foi dividida
cada riso somado ao todo
da plenitude da magia do viver
em dois extremos
e fundamentos
de uma casa da paz
assim se passaram dez anos
e ainda assim
eu voltaria ao seu portão
em um recomeço
para trilhar cada espaço
que desenhei com você.
idilio
dimensão semântica da dor
a dor é um sentimento
e por ser sentido
reflete no outro
de maneira proporcional à afetividade
dói mais por refletir
e não por ser sentido
pois no momento que infere
no outro
por ser o outro querido
causa indubitavelmente
sofrimento
em quem a sente
a dor é um sentimento
reflexivo por causa
metafórico por ação
conectivo por essência
idilio
e por ser sentido
reflete no outro
de maneira proporcional à afetividade
dói mais por refletir
e não por ser sentido
pois no momento que infere
no outro
por ser o outro querido
causa indubitavelmente
sofrimento
em quem a sente
a dor é um sentimento
reflexivo por causa
metafórico por ação
conectivo por essência
idilio
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
o "cuidador" de conchas ( Velho)
penso lentamente
nao por patologia
mas por saber
que tudo é efêmero e simples
que a pressa
até no pensar
é pouco
quando se quer a calmaria
no olhar
vivo, sinceramente,
de recordações
mas como é prazeroso
viver além do presente
ainda que pareça enfadonho
mas é vida real
mesmo que olhando
pela janela do esquecimento
amei cada história
que protagonizei
não fui pouco nem muito
mas fui
e isso é suficiente
nada espero
nada quero
apenas sinto a criança
que fui
gritar bem dentro
meus medos e descobertas
quem nessa história lembraria
de meu sonho infantil
das minhas esperanças
e das vezes que fui
unicamente criança
e tão privativamente importante
andei
andei
se fui alegre ou triste
nem sei
só sei
que amei
cada espaço
que juntei
idilio
nao por patologia
mas por saber
que tudo é efêmero e simples
que a pressa
até no pensar
é pouco
quando se quer a calmaria
no olhar
vivo, sinceramente,
de recordações
mas como é prazeroso
viver além do presente
ainda que pareça enfadonho
mas é vida real
mesmo que olhando
pela janela do esquecimento
amei cada história
que protagonizei
não fui pouco nem muito
mas fui
e isso é suficiente
nada espero
nada quero
apenas sinto a criança
que fui
gritar bem dentro
meus medos e descobertas
quem nessa história lembraria
de meu sonho infantil
das minhas esperanças
e das vezes que fui
unicamente criança
e tão privativamente importante
andei
andei
se fui alegre ou triste
nem sei
só sei
que amei
cada espaço
que juntei
idilio
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Meu
te dei a língua e meu espaço
te esperei toda noite
sempre tua
e te amei como amam as loucas
despi meu medo
e abri meu corpo
como virgem
descansei meu desejo
em ti
e você quase nunca volta
e quando derrama seu segredo
sempre bate a porta
e foge pelo meu corpo
e deixa marcas
no fim
que amor é esse
que entorpece a sanidade
que me esqueço
e me perco como fraqueza
sem ti
mas você
é quem ama em perigo
é meu abismo e vestido
e nem sei
pensar em pensar sem você
idilio
te esperei toda noite
sempre tua
e te amei como amam as loucas
despi meu medo
e abri meu corpo
como virgem
descansei meu desejo
em ti
e você quase nunca volta
e quando derrama seu segredo
sempre bate a porta
e foge pelo meu corpo
e deixa marcas
no fim
que amor é esse
que entorpece a sanidade
que me esqueço
e me perco como fraqueza
sem ti
mas você
é quem ama em perigo
é meu abismo e vestido
e nem sei
pensar em pensar sem você
idilio
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
DEUS
Quem granjeia e recebe
sem nunca ter perdido ou pedido
busca, ainda que nada falte
e ama sem desassossego
quem de tão oculto é tão presente
e mesmo cavanda a ruína do soberbo
repousa em silencio
aperfeiçoando com zelo
a ira dos fracos
quem simutaneamente contém cada parte
e é o todo e contenta-se com nós
quem és se me deixas
simplesmente
repousar em vós
idilio
sem nunca ter perdido ou pedido
busca, ainda que nada falte
e ama sem desassossego
quem de tão oculto é tão presente
e mesmo cavanda a ruína do soberbo
repousa em silencio
aperfeiçoando com zelo
a ira dos fracos
quem simutaneamente contém cada parte
e é o todo e contenta-se com nós
quem és se me deixas
simplesmente
repousar em vós
idilio
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
a dor que cala
Foi uma longa e dolorosa espera
não que queira esquecer a sensação
estranha de visualizar
um amanhã sem nós
os dias estão aí
nenhum fogo aquece
mas o frio é amável
e assim descobre-se
que não se é imortal
a garganta seca
e a dor cala
de repente é só o vazio
e os dias?
quisera entender
que é suficiente viver
idilio
não que queira esquecer a sensação
estranha de visualizar
um amanhã sem nós
os dias estão aí
nenhum fogo aquece
mas o frio é amável
e assim descobre-se
que não se é imortal
a garganta seca
e a dor cala
de repente é só o vazio
e os dias?
quisera entender
que é suficiente viver
idilio
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