Capítulo 1. Zii
No reino dos elementais encontrei Zii, uma sílfides de estatura pequena e dotada de intensa percepção psíquica.
Zii tinha uma forma indefinida constituída de uma substância etérea absorvida dos elementos da atmosfera terrestre, com olhos bem definidos de uma melacolia apaixonante.
Conheci Zii em um momento de grande tristeza que se alojava em minh’alma, como um vírus que chega mansamente e se não combatido, entorpece o corpo a patologia fica evidente.
Chorava, e me encontrava sozinho em uma montanha perto do mar, lá o vento trocava carícias silencioso em minha face levando minhas lágrimas para longe do meu corpo como um prenúncio de alegria ou de desprezo pela tristeza.
Quase que encantado com aquele falar murmurante do vento, ouvi quase que imperceptível sorriso, como uma criança que brinca e gostosamente ama aquele instante de alegria.
Ela brincava e rodopiava por entre meu corpo e corria por entre meus dedos e braços como a me enlaçar em um abraço. Repentinamente ela parou à minha frente e flutuando fugiu como um raio em direção aos céus.
Levantei já esquecido da minha dor e curioso procurei a luz que dançava para mim.
Ela voltou rapidamente por traz de mim e girou por entre meu corpo em direção ao infinito e senti seu beijo em minha face.
Ouvi um sorriso e o seu nome ..Zii...
poesias, prosas, desabafos, comentários jurídicos e outros pontos e contos. Contato: idiliooliveira@hotmail.com ; idiliooliveira ( Skype ) ; idílio araujo ( facebook )
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Plural
Quem sai de mim
da minha vida assim
quem veio e se instalou
aqui
aqui
bem dentro sem mim
quem deixou um cheiro
que não vivi
por ti
tenho medo das noites
que me levam
ao teu andar
e volto a sentir
que cheiro
outra vez
quem pode ser plural
em minha vida
e mesmo em metáforas
vive sempre
aqui
Idílio
da minha vida assim
quem veio e se instalou
aqui
aqui
bem dentro sem mim
quem deixou um cheiro
que não vivi
por ti
tenho medo das noites
que me levam
ao teu andar
e volto a sentir
que cheiro
outra vez
quem pode ser plural
em minha vida
e mesmo em metáforas
vive sempre
aqui
Idílio
sábado, 27 de agosto de 2011
sombras de um desejo
o meu sentir
sozinho
é bem melhor do que gostar
assim
assim sem amar
vazio
e é tão bom sentir
saudade
eu queria te falar
mas sinto
sinto falta de amar
assim
assim poder beijar
baixinho
e é tão bom sentir
teu passo
mas sei
e me sinto assim
assim tão sem mim
que minha dor
é não sentir
saudade
eu idilio
sozinho
é bem melhor do que gostar
assim
assim sem amar
vazio
e é tão bom sentir
saudade
eu queria te falar
mas sinto
sinto falta de amar
assim
assim poder beijar
baixinho
e é tão bom sentir
teu passo
mas sei
e me sinto assim
assim tão sem mim
que minha dor
é não sentir
saudade
eu idilio
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
A flor e a Pele
Os lábios soltos à espera do toque
e o desejo da troca de cores
O roçar dos pêlos
pelo simples
pela gruta úmida
do cheiro
Os dedos que caminham
pelo mundo que você faz
a tua flor
na minha pele
o teu suave toque
e a minha viagem
teus lábios
e a minha carícia
e a lágrima que escorre
suave pela face
e se perde
e hoje
até parece
nunca ter existido
por ter
desistido
de mim
Idílio
e o desejo da troca de cores
O roçar dos pêlos
pelo simples
pela gruta úmida
do cheiro
Os dedos que caminham
pelo mundo que você faz
a tua flor
na minha pele
o teu suave toque
e a minha viagem
teus lábios
e a minha carícia
e a lágrima que escorre
suave pela face
e se perde
e hoje
até parece
nunca ter existido
por ter
desistido
de mim
Idílio
terça-feira, 16 de agosto de 2011
uma lágrima
Cativa estaria minha’lma
E seria vã cada lágrima vertida
Pelas alegrias que embalei
Quando desavisado
Olhei pelo espectro doente
De minhas enfermidades e vícios
A harmonia que hoje visualizo
É meu fundamento gritante
E prosto meu semblante mudo
Diante de Ti
Mesmo quando calcifico a minha dor
Temo pela ventura de ser
E te amar
Ainda assim clamo a ti
Redentor divino
Dá-me as tuas mãos neste vale de lágrimas
Eis que sou fraco e pequenino
Para tragar no cálice da dor
Que redime o meu ser errante
Sei Tu me olhastes nos olhos
E como gritante enfermo
Em hora derradeira
Redimo a minha’lma
Diante de ti
Cativo estaria meu corpo
E seria oblíquo meu anverso
Quando redimido
O meu nome
Duvidasse de Ti
Meu grito ecoa por sobre montes e vales
E nada espero além
Nada desejo
Se não
O prazer de sentir-me
dependente por TI
Idilio
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
você
sinto falta do teu colo
quando ainda perdido
escutava teu silêncio
e deixava a minha face
derreter em teu vestido
sinto falta do teu grito
e da tua lingua
quando ainda vestias
meus sonhos
sinto tanto perder-te
em meus encantos
e ainda ter que deitar na casa vazia
sinto tanto acordar em outro jardim
beijar flores que não vesti
e amar histórias que não contei
ainda assim
sinto tanto
mas tanto
que por encanto
me perdi
sinto
e respiro
o teu perfume
aqui
mas tanto amor
que nem percebo
que por medo
vesti a túnica que nunca vi
Idilio
quando ainda perdido
escutava teu silêncio
e deixava a minha face
derreter em teu vestido
sinto falta do teu grito
e da tua lingua
quando ainda vestias
meus sonhos
sinto tanto perder-te
em meus encantos
e ainda ter que deitar na casa vazia
sinto tanto acordar em outro jardim
beijar flores que não vesti
e amar histórias que não contei
ainda assim
sinto tanto
mas tanto
que por encanto
me perdi
sinto
e respiro
o teu perfume
aqui
mas tanto amor
que nem percebo
que por medo
vesti a túnica que nunca vi
Idilio
a noite do dia anterior
Você não quer quebrar a barreira que nos limita
pois que assim te apraz
permanecer sem mudanças reais
que felicidade é essa que desfrutas sozinha
em um pseudo paraíso
que deus é esse que segues
e não consegues um renascer
e que mesmo em um novo dia
permaneces na noite do dia anterior
que mudança é essa que buscas nos outros
e não consegues levantar da tua noite
e justificas a tua desdita em um espaço que denominas tempo
que Deus ilumine a tua procura
mas se continuares na noite do dia anterior
apenas ouso dizer-te
boa noite amor
Idilio
pois que assim te apraz
permanecer sem mudanças reais
que felicidade é essa que desfrutas sozinha
em um pseudo paraíso
que deus é esse que segues
e não consegues um renascer
e que mesmo em um novo dia
permaneces na noite do dia anterior
que mudança é essa que buscas nos outros
e não consegues levantar da tua noite
e justificas a tua desdita em um espaço que denominas tempo
que Deus ilumine a tua procura
mas se continuares na noite do dia anterior
apenas ouso dizer-te
boa noite amor
Idilio
O cinismo essencial
cínico é a cor da tua face
quando teus olhos denunciam tua culpa
e ainda assim encantas teu interlocutor
e sorris como a macular a alegria e desdizer a bondade
cínico é a mulher que chora e na íris esconde
a escuridão da sua alma
e deixa a lágrima escorrer por entre dedos
mas continua de alma suja
cínico é o termo de Judas
é o beijo que deposita o perjúrio
é a sala vazia e a porta aberta
em contexto com a esperança
é o adeus sem senti-lo
cinico essencialmente cínico
pra não morrer de véspera
Zara Feus
quando teus olhos denunciam tua culpa
e ainda assim encantas teu interlocutor
e sorris como a macular a alegria e desdizer a bondade
cínico é a mulher que chora e na íris esconde
a escuridão da sua alma
e deixa a lágrima escorrer por entre dedos
mas continua de alma suja
cínico é o termo de Judas
é o beijo que deposita o perjúrio
é a sala vazia e a porta aberta
em contexto com a esperança
é o adeus sem senti-lo
cinico essencialmente cínico
pra não morrer de véspera
Zara Feus
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
a luz dos olhos teus
tantos anos já passados e vividos por nós dois
nos perdemos nas esquinas de ruas frias
e em nossas voltas não nos encontramos mais
entregamos nossas almas a outras almas perdidas
e em nossos corpos depositamos amores virulentos
caminhamos entrementes perdidos
e de casa em casa
de janeiro a janeiro
mascaramos nossa face e entorpecemos a voz
nossos sonhos se perderam em pesadelos estreitos
e já não nos conhecemos mais
a vida passa a ser essa imensa janela que me separa de ti
mas ainda assim
teus olhos de alma verde
continuam os mesmos
quem dera a alma continuasse verde
da cor dos olhos
Idílio
nos perdemos nas esquinas de ruas frias
e em nossas voltas não nos encontramos mais
entregamos nossas almas a outras almas perdidas
e em nossos corpos depositamos amores virulentos
caminhamos entrementes perdidos
e de casa em casa
de janeiro a janeiro
mascaramos nossa face e entorpecemos a voz
nossos sonhos se perderam em pesadelos estreitos
e já não nos conhecemos mais
a vida passa a ser essa imensa janela que me separa de ti
mas ainda assim
teus olhos de alma verde
continuam os mesmos
quem dera a alma continuasse verde
da cor dos olhos
Idílio
terça-feira, 2 de agosto de 2011
tempos perdidos
estúpida janela de tempos perdidos
estúpida janela por onde passei
e sei
que os momentos de prazer
que em ti vivi
arracaram do peito
o melhor de mim
e me perdi
em tua escuridão de dor
oh!oh!
estúpida
quando fechei os olhos
e não encontrei mais
a tua falsa luz que à dor conduz
quando enterrei as correntes
que me amarravam a ti
quebrei essa visão
de lombra e de torpor
plantei nos olhos meus
a imagem do amor
e encontrei a luz
que espanta a escuridão
e o nome é ...
oh!oh!
Idílio
estúpida janela por onde passei
e sei
que os momentos de prazer
que em ti vivi
arracaram do peito
o melhor de mim
e me perdi
em tua escuridão de dor
oh!oh!
estúpida
quando fechei os olhos
e não encontrei mais
a tua falsa luz que à dor conduz
quando enterrei as correntes
que me amarravam a ti
quebrei essa visão
de lombra e de torpor
plantei nos olhos meus
a imagem do amor
e encontrei a luz
que espanta a escuridão
e o nome é ...
oh!oh!
Idílio
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