quinta-feira, 23 de setembro de 2010

os sepulcros caiados

Entre as ruínas que se escondem atrás das fachadas, podem presentir-se a turbulência dos que tentam maquiar a face oculta do medo.
Vivemos pois um tempo de insegurança em intervalos de tempo de preparação.
O problema mais intrigante que a caridade hoje enfrenta pode assim ser formulado: vivemos em um mundo onde se há tanto para amar, que tornou-se difícil doar o que mais se tem pra dar.
Não parece que faltem no mundo de hoje situações ou condições que nos suscitem desconforto ou indgnação e nos produzem inconformismo.
Basta voltar os olhos em um mundo de uma justiça pendente e direcionada por mãos sujas de iniquidade e avareza.
No que respeita à promessa da legalidade ou da hermeneutica sem desvios, tão eloquente, as violações da moralidade assumem proporções avassaladoras.
Finalmente um julgamento justo tornou-se uma cruel miragem nos sepulcros caiados da justiça. A fé essa enumeração breve da certeza torna-se parcial em um desconforto ou indgnação suficiente para nos obrigar a orar aos céus um pouco de segurança em nossas vidas.

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